segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Corredor Lateral

Seria naquela tarde. Que talvez, pudesse se estender pela noite a dentro.Tudo que ela queria era entregar-se. Na verdade queria filmar todos os momentos que pudesse, para depois, continuar realizando seu prazer na memória digital de uma lente filmadora. Além de ter um fogo quase insaciável, ela também tinha uma safadeza única. Exibida. Permitia a condução, mas, as vezes virava o jogo e fazia dele, seu dependente. Na verdade o que valia mesmo era o gozo. E, de todas as maneiras que consentidas pudesse traze-lo. Hoje, logo cedo ela já estava em brasa. Seu corpo bronzeado, sem marcas, nu e dourado se refletia no espelho e se movimentava, mostando desejo. Seus seios apontavam para o mundo , buscando uma língua que os contornassem a fim de engolir como pêras, pequenas que eram. Vestiu-se como uma traidora. Prendeu os cabelos castanhos num coque displicente, deixou mexas caidas em seu rosto e, isso dava-lhe um ar de sedução a mais. No vestido, via-se formas de mulher, contrastava sua pele, deixava seus quadris soltos e assanhados com o andar, as coxas que não se mostravam, apenas insinuavam uma longuite de enroscar em outras coxas, provocante. Nos lábios, que já eram delineados, sorriam discretamente com algum brilho , e os olhos...ah, os olhos , um par de qualquer tipo de pedra que hipnotiza. Isso, era como naquele dia se sentia. Sim, era naquela tarde que seu corpo saciaria em outro corpo numa festa de gozo e prazer. Por baixo do vestido, ela vestia a pele nua. Sentia que entre suas coxas o mel se produzia. Ele chegou. Ao se olharem, a respiração acelerou e se estivesse nu, o membro duro saltaria como um bote nela. Mas apenas a abraçou e, nesse contato , sentiu seus seios colar no peito, e pressionou macio as pêras , que em breve, saboriaria. O perfume ele já podia sentir, ali mesmo. Pêras com mel... Segurou pela cintura dela, apoiando a mão na lombar e ela, roçou o pescoço no rosto dele como quem diz, sim... Não havia muitos motivos para a demora em se entregar. Deviam sair dali. A caminho, no carro, ela sugeriu o que esperava por ele. Enquanto dirigia, ela afastou levemente as pernas, suspendendo um pouco vestido para que ele soubesse que ali, não haveria nenhuma barreira. Tocou-se profundamente, e trouxe o mel, para deliciar os lábios dele. Com a outra mão, acariciou o membro dele, que ja não cabia mais no jeans. Uma alça do vestido escorregou do seu ombro e isso a deixou ainda mais ousada. Ele lambia o dedo dela, que se contorcia no banco, serrando os olhos enquanto, acariciava o pau, já exposto e teso. Não seria possivel chegar a lugar nenhum. O carro parou numa travessa qualquer, ela deixou o vestido apenas enrolado na cintura e ele, deixou o jeans no chão do carro. Os cintos de segurança se soltaram tão rápido que nem mesmo se deram conta, Num instante, ela cobria de saliva o membro que crescia em sua boca quente. Ela se posicionou como uma felina que agarra sua presa, o que deu à ele alcance total de suas fendas. Olhando pela janela, ele viu que estavam frente a uma casa abandonada, dessas que tem um portão e um corredor lateral. Segurou firme seu rosto lambuzado e os fios de cabelos grudados nele, sugou-lhe os labios e a chamou com um aceno de cabeça. Ela desceu pelo lado dele , e seu malabarismo para sair mostrou-lhe o rosa pulsante onde ele, em breve mataria sua sede, doce. Com ela nos braços e aboca em seus seios carregou-a pelo corredor a dentro da casa abandonada. No quintal , no chão naquele solo de terra e folhas secas espalhadas ele a tomou. Primeiro , com a lingua, surrou e fatiou toda sua gruta, sugava e pressionava devagarinho o clitóris , que as unhas dela cravavam no solo, e esmagavam as folhas do chão. Depois a ergueu e encostou no tronco da árvore. Lambeu seu pescoço, braços, seios, umbigo, quadris, coxas. Afastou suas pernas e a dobrou. Os braços delas ficaram esticados e abraçados ao tronco, enquanto ele a levava pelo quadril num ir e vir. Afastou-se mais um pouco e então novamente penetrou. Mas desta vez ele a possuiu completamente. O suor cai do rosto dele nas costas dela, que não parava de gemer e sussurrar palavras que soavam em melodia para ele. Quando ele colocou todo seu membro e sentia pulsar nela, apertava-lhe os seios ao mesmo tempo que dizia para ela ... cadela... Quando estava para gozar, fez o que jamais iria esquecer. Virou-a de frente, via o corpo dela reluzir , todo molhado, a respiração quase não chegava, pelos cabelos a colocou de frente, de joelhos , e então,prestes a gozar, surrou-lhe o rosto com seu pau a explodir em gozo. Ela o olhava fixamente, e sorria, porque dela também escorria o mel. Sim, aquela tarde, se estendeu noite a dentro, e outras vezes eles se permitiram fantasiar e realizar no prazer de se pertencer, prazer de se entregar.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Entreolhares

Ela se imaginava nos braços dele. Só ele conseguia deixa-la assim. Quando a pegava pelo braço e a virava de um gesto só, puxando para junto dele, ela quase desfalecia. Era sua escrava. Sem dizer uma palavra obedecia seus acenos e olhares de comando. É certo que ele também se sentia dominado por ela. Era uma troca. Uma troca de prazer quase que selvagem. No começo ela tinha receio de deixa-lo espalmar suas mãos no seu rosto, mas depois, aprendeu a gostar, se sentia dele. Inteiramente dele. Seu corpo arrepiava e até queria mais. No fundo era isso mesmo. Significava o desafio do poder de ter algo proibido e deliciosamente tentador. Prazer. Um símbolo de castigo e desafio. Ela gostava de roçar nele. Passava devagarinho o bico dos seios nas costas dele enquanto escorregava as mãos pelo peito, estendendo lentamente com a ponta dos dedos até sua virilha. Ela via seu penis enrijecer, e sorria. Buscava com a boca, a lingua dele e sugava como se quisesse lhe tomar a alma, sem descanso. Beijo ardente que pulsava o sangue. Com o corpo fazia um movimento, um gingado de entrega, os braços soltos, indicavam a total ausência de resistência. Pertencia à ele. Ela sabia que a vontade dele , era te-la por trás, também era a vontade dela, e assim se deu. Naquela noite ela sussurrava nos ouvidos e o incitava com promiscuidades. Ele ficava cada vez mais excitado.Primeiro segurou olhando-o nos olhos, lambeu todo o membro dele, com a as mãos contraia um pouco de leve , apenas para deixa-lo ainda mais excitado. Depois engolia ele todo e dentro no quente de sua boca, enroscava a lingua cheia de saliva, fazendo seu penis dançar. Acariciava ele inteiro. Contornava a cabeça com leves mordiscadas com os labios e tornava a engolir. Suas mãos acompanhavam ritmadas. Então, ela ofereceu seu corpo totalmente. Virou de costas e passou a se tocar entre as coxas. Segurava as nadegas com as mãos e, com tanta força, que deixava a marca de seus prórpios dedos enquanto se dizia vadia... a vadia dele. Fazia movimento como se mordesse com suas nádegas carnudas qualquer corpo que estivesse perto dela. Fez uma pausa. Colocou uma das pernas sobre o assento da cadeira, no dedo deixou um pouco de gel lubrificante e empurrou para dentro de si, deu uma rebolada e, em seguida dois dedos. Massageava ainda seu clitóris, simultaneamente. Um gemido mas profundo e o convite para que ele a tivesse. Ela deixou que ele colocasse seu penis totalmente teso, ele ia devagar empurrando para dentro, enquanto ela girava os quadris e com as mãos inclinava e abaixava a carne saliente de suas curvas. Ele gemia mais alto que ela. O suor dele corria pelas costas dela. Ele freneticamente a possuia num vai e vem como se nenhuma outra vez houvesse experiementado igual.As vezes ele parava um pouco, sai de dentro dela para novamente introduzir. Ela pedia que ele a masturbasse. Quase entregue, ela ainda mostra à ele um companheiro de prazer. Vira-se de frente, e diz que quer que ele continue a penetra-la como estava e, na sua vagina introduz um brinquedo. Dupla penetração. Ele veio como um leão.Ela se acariciava nos seios. Ele olhando de frente aquilo tudo, se saciava nela. Foram ao delírio. Eles se deram. Ao gozar, cairam lado a lado na cama, ofegantes se entreolharam.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Irresistível Prazer

Ela era uma policial devotada ao trabalho, mas por trás de toda aquela mascara de durona se escondia uma mulher com todo seu lado feminino, e com seus desejos e o principal deles estava na figura daquele homem enigmático que insistia em se fazer de difícil.
Ele um empresário bem sucedido que não queria nenhum envolvimento com policiais, muito menos pessoal, mas aquela em particular mexia com ele, seria difícil resistir a todo charme e altivez que vinham dela
E o inevitável aconteceu, um encontro a sós no seu apartamento, com ela que noite após noite povoava os seus sonhos, tudo quanto ele tentara evitar, seria impossivel resistir. Uma mulher com olhos cor de uísque e voz levemente rouca jamais estaria desarmada.
Pior, ela sabia disso. Tinha a boca com os cantos curvados para cima, lembrando um gato diante de uma gaiola de canário aberta. O canarinho, neste caso, era ele.
Ele estendeu o cálice, tentativa deliberada de mantê-la a um braço de distância. E tinha certeza das intenções dela naquela noite, mas precisava resistir não podia se deixar seduzir, apesar de linda, ela era sinônimo de encrenca.
Mas ela já estava decidida, ela o queria, e ela o teria, e não passaria daquela noite.
Diante de mais uma recusa dele ela imaginava quantas mulheres ele não teria desiludido com aquele ar indiferente, como se a dispensasse. Diante do desafio, sentia-se ainda mais confiante quanto à vitória.
Pegou o vinho e, com a mão livre, agarrou-o pela camisa, segurando-o no lugar.
Gostava do jeito dele, da boca, dos olhos. — Tomou um gole da bebida fitando-o por sobre a borda do cálice. — mas ela queria mais.
Ele aguçava os sentidos, sentindo as entranhas rijas em meio a nós cegos. Aquela mulher representava perigo, mas um perigo que ele estava disposto a correr.
Ela colocando-se na ponta dos pés, mordiscou o lábio inferior dele, insuflando o desejo. Achegando-se mais, ela lhe lambeu pescoço.
Ela queria senti-lo, sentir aquelas mãos fortes sobre ela.
Ele não se mexeu, mas mentalmente já lhe arrancava a blusa e se apossava de tudo.
Ela agitou a cabeleira, exalando um perfume que entrou direto no sistema nervoso dele.
Ela sabia que ele a queria tanto quanto ela e não demoraria a ter o que vinha sonhando a tempos. Algumas pessoas aprendem a disfarçar certos desejos, mas ela não queria esconder ou disfarçar mais nada, queria tê-lo dentro dela, o quanto antes.
Ela reparou na mudança de tom nos olhos dele, denúncia total.
Tomou mais vinho e avançou, obrigando-o a recuar.
Para não ser tachado de covarde, ele estacou e quase grunhiu de desespero quando ela chocou o corpo contra o dele.
Próximo a ela, ele pedia que ela se afastasse, mas seu corpo o entregava e a voz rouca e contida dizia exatamente o contrário daquelas palavras, constatou ela, entusiasmada. O coração dele só faltava saltar do peito para sua mão.
O "não" soa mais como “sim”. Ela bebeu o resto do vinho, sentindo-se forte e poderosa. Sussurrou o que queria para aquela noite e pondo o cálice de lado, tocou no cós da calça dele.
Excitado e furioso, ele recuou novamente.
Tomando impulso, ela pulou para cima dele, agarrando-se ao pescoço e enrijecendo as pernas em torno dos quadris dele. Incitando-o, a fazer o que estava com vontade.
Roubando um beijo, ela sentiu um sabor selvagem, misto de desejo e raiva.
— Deite-se comigo — instigava, passando a mão pelos cabelos dele. — Acabe comigo. Acabe comigo...
O sangue dele fervia nas veias. Tinha na língua o sabor dela, quente, feminino, temperado com vinho.
— Está pedindo encrenca — avisou.
Ela roçou os lábios nos dele, como se gravasse seu gosto nele.
— Se sou eu quem está pedindo...
O controle se foi. ele ouviu sua explosão dentro da cabeça, como uma martelada violenta contra pedra bruta. Apossou-se da cabeleira dourada, enrolando-a nos dedos, e puxou-a para trás.
— Você ultrapassou o limite. — Os olhos verdes flamejavam agora, como se um raio os tivesse incendiado. — Vai me dar tudo o que eu quiser. Se não der, eu tomo. De acordo?
Ela ofegava, maravilhada.
— De acordo.
Ele lhe apreciou o pescoço esguio e vulnerável por um segundo. Então, enterrou os dentes naquela carne macia.
Ela estremeceu de choque à ameaça de dor, mas foi atingida por uma estocada de prazer. Entregue a ele, mergulhou nas sombras, nas trevas.
Perdeu o fôlego quando ele a jogou na cama, perdeu forças quando ele se atirou em cima dela. Então, quando ele lhe abriu a blusa arrancando os botões, perdeu a cabeça.
Meio desequilibrada, ergueu os braços e enterrou as unhas nas colchas.
— Espere.
— Não.
Ele ja lhe devorava o seio, degustando a carne tenra com os lábios, a língua, os dentes. Sem fôlego, ela lutava para recuperar a primazia que fora sua até pouco antes. Mas cada vez mais perdia o controle e a sanidade.
Ele a tocava e apalpava, conforme ela exigira. Com mãos duras e ávidas, ele explorava fraquezas secretas que nem ela imaginava possuir.
Ele quis sua boca então, e tomou posse ardente e ganancioso. Ela deixou escapar gemidos, de prazer e triunfo. Sem escrúpulos, aproximava-se mais e mais do fogo, exigindo tanto quanto ele.
Enlouquecia sob o corpo dele. Contorcia-se, debatia-se, agarrava-se. Ele não queria menos. Se era para pecar, que pecasse por completo e colhesse todo o prazer antes do castigo.
A pele dela parecia queimar sob suas mãos, sua boca. Ansiava pelos contornos lisos e macios, pela força impetuosa e pronta, pelas curvas delicadas.
Ela puxou-lhe a camisa, deixando escapar um gemido selvagem quando seus corpos se encontraram. Quando ele a colocou de joelhos, ela estremeceu, mas não de medo, do qual não restava nada.
Podia ver os olhos dele, com o brilho predador, à luz que invadia do ambiente. Arquejante, passou a as mãos avidamente pelo peito másculo, pelos cabelos.
— Mais — murmurou, e colou a boca à dele.
E houve mais.
Relâmpagos de êxtase insuportável. Ataques de desespero estarrecedor. E uma inundação de necessidades a devorá-los.
ele lhe puxou as calças pelos quadris, reconhecendo a pele exposta com a boca até senti-la convulsiva, murmurando seu nome em delírio com aquela voz rouca e erótica que ele não conseguia tirar da cabeça. Ele a mordiscou na parte interna da coxa, provocando espasmos nos músculos bem-torneados. Quando ela arqueou o corpo, abrindo-se, ele se banqueteou.
Ela gritou quando o orgasmo a trespassou, agarrada aos lençóis, entregue a cada gloriosa rebatida pós-choque, até que seu organismo se misturasse ao prazer. O calor lhe subia o corpo, atravessava-a, e ela o acolhia, maravilhada com o poder do que haviam feito juntos.
Ele não conseguia se fartar dela. Toda vez que pensava que o desespero o conteria, descobria algo novo a provocá-lo. Os quadris na largura perfeita, a cintura tão fina. Queria sentir as unhas dela enterradas em sua carne outra vez, ouvir o grito abafado de liberação quando a arrastasse por sobre a próxima onda de prazer.
Ela respirava entrecortado, enquanto ele sentia os pulmões bloqueados a ponto de explodir. Foi novamente para cima dela, entregue às mãos ávidas que o apalpavam todo, sentindo o corpo febril em êxtase.
Via os olhos dela e nada mais. Só aquele brilho na escuridão, assistindo a sua galgada sobre o corpo ardente. Trêmulo, hesitou por mais um instante e então penetrou.
Aquilo era tudo. Foi o único pensamento a lhe estilhaçar a mente quando ela se fechou quente e em torno dele.
Subiam e desciam juntos, os corpos unidos deslizando um contra o outro. Suspiravam juntos à medida que o prazer se intensificava. Os corações batiam no mesmo compasso doido, batida a batida. As respirações misturavam-se, atraíam-se, de modo que logo se viu beijando-a outra vez, em ligação extra, enquanto seguiam juntos na cavalgada.
O ritmo se acelerou e seus corpos já não escorregavam um contra o outro, atuando mais como um açoite, e os suspiros se transformaram em delírios e gemidos. Ela projetava os quadris enquanto ele investia sem parar. Torturada pelas sensações, ela enterrava as unhas nas costas dele, instigando-o a continuar, embora já vivesse o novo clímax.
Ele sentiu-se liberar, uma gloriosa sensação de êxtase, prazer e derrota, e relaxou com o rosto enterrado na massa de cabelos dourados.
Ela conseguira o que queria, mas daquele momento em diante, teria muito mais do que pudera ter sonhado.

domingo, 2 de maio de 2010

5 andar suite #54

Os sonhos podem revelar muitas sensações. O perigo fica iminente quando o corpo manifesta movimentos que delatam as cenas, pelas quais nosso sub consciente nos leva durante o sono. Nossos desejos, até mesmo os sórdidos, os inconfessáveis são permitidos enquanto dormimos.
Essa noite tive um desses. Acordei com os lençóis desalinhados e marcados com o suor do meu corpo. Antes mesmo de abrir os olhos, levei o braço percorrendo a extensão da cama procurando aquele homem que tocou em mim tão unicamente, que me fez ir além do limite.
Era noite. A lua estava cheia, amarela. Tudo pronto para a viagem. As malas , passaporte, passagem, suspirei fundo e guardei na bolsa o gloss e o pequeno frasco de perfume. Entrei no carro rumo ao aeroporto. Na mente milhões de coisas, anseios , medos, saudades. Ao chegar no horário pedido para check in , fui direto para a sala vip. Já estava lá um homem. Apenas eu e ele. Mas que homem era aquele? Moreno, de olhos castanhos que pareciam ter um traço de lápis em volta. Pelo tamanho de suas pernas, mesmo sentado, dava pra ver que ele era alto, devia se aproximar 1.90. E o perfume que usava, mesmo que ficasse embaixo de uma cachoeira, ainda assim, seu perfume se soltaria no ar. Não pude deixar de nota-lo. Ah sim, tinha um detalhe que o fazia ainda mais charmoso. Usava um óculos de haste fina, suponho apenas para a leitura.Quando entrei na sala, ele me olhou por cima das lentes. Acenei em cumprimento gentil, o que me foi retribuído imediatamente com um sorriso. Puxei uma revista qualquer, quando na verdade eu queria mesmo era apenas distrair minha atenção daquele homem. Acho que fiquei mais de 10 min sem virar a página, se quer sem sair do titulo da reportagem que confesso, não faço a menor idéia do que se tratava. O homem parecia tão entretido em sua leitura que mal me notava. Percebi que estava enganada, quando ao me ajeitar na poltrona ele perguntou qual era o meu vôo. Aquela voz entrou em meus ouvidos e por um segundo achei que o chão tivesse tremido. Respondi: Miami. Ele baixou a revista no colo, descruzou as penas e disse, continuando - coincidência. Assim não foi o chão que tremeu, Foi meu corpo inteiro. Senti que meus seios se arrepiaram de maneira tal que , tive que puxar o casaco para cobri-los. Tive a sensação que o homem entendeu a minha reação . Porque me olhou vagarosamente , seguindo todos os detalhes do meu corpo, como se me desnudasse sem pressa. Eu nem me mexia, estava paralisada. Nesse momento entrou na sala uma moça da Cia aérea. Trazia um comunicado. A aeronave que faria nosso vôo iria para checagem, e isso atrasaria a partida em aproximadamente 6horas. Nosso vôo seria transferido para a primeira hora da manhã seguinte. Mas havia a possibilidade oferecida pela cia de pernoitar num hotel, recompensando assim o transtorno. Antes que eu pudesse respirar o homem de quem nem o nome eu sabia, concordou por nós dois e disse: sim, uma suite por favor. A moça, disse que estava indo providenciar tudo e retornaria em minutos. Fiquei perplexa. Então Pedro, esse era seu nome, ouvi quando ele entregou o passaporte, junto ao meu,para a moça da Cia; comentou que eu não precisava ficar constrangida. Fez isso apenas para facilitar e não causar mais demora nos tramites. Mas que a suite tinha acomodação que permitiria privacidade para ambos. Continuei ali sem dizer uma unica palavra. Imaginando como seria passar a noite numa suite de hotel, com um desconhecido que quase tirava o meu fôlego simplesmente por sentir o calor da sua presença ali. Parecia um conto. A moça e informou que já estava a nossa disposição um carro par nos levar até o hotel. Pedro me olhou estendeu a mão em minha direção e disse:
Vamos Angela?
Angela? Esse era meu nome, como ele sabia? Ah ! É claro, o passaporte. Daquele momento em diante meu sentidos diziam que aquela suite de hotel guardaria muito de nós.
Segui seus passos obedecendo cada movimento. Entramos no carro em silencio, seguimos e até chegar na recepção do hotel e apanhar as chaves, nenhuma palavra.
5º andar senhor, suite #54, disse o rapaz. Elevadores em frente. Há bagagem senhor?
Pedro respondeu, não. Segurou minha mão cruzando os dedos, puxou meu corpo mais para perto do seu e caminhou em direção ao elevador. Ainda calados. Chegamos no 5º andar.
Mentiria se disse que estava ingênua ali. Do momento em que nos vimos no aeroporto mesmo que aparentemente dispersos, o fogo que corria pelos nossos corpos era muito mais evidente do que as tentativas que fizemos para conte-lo. Pedro abriu a porta sem soltar da minha mão. Dentro, ao fechar a porta, me virou de imediato contra o batente, puxando o casaco, jogando no chão, torcendo meu braço para trás como um ato de domínio. Prensou meu corpo com o seu e eu senti que ele me queria com fome. Começou me beijando a nuca e colado em mim, percorria minhas curvas com as mãos, pesadas, apressadas, quentes. Eu fui me deixando levar, desabotei o vestido, suspirava baixinho a cada toque dele, de costas sem poder me virar, apenas passei a segurar-lhe o quadril, apertando como podia contra mim, sem dizer, mas demonstrando... "vem". Pedro me pegou nos braços, ele realmente era muito alto, eu cruzei as pernas em volta dele e seu rosto molhado de suor roçou meus seios. Gemi. Ele foi caminhando até a cama me deitou, e em cima de mim transpirava. Abri sua camisa, soltei o cinto de sua calça, sem tirar o olhar fixo daqueles olhos desenhados. Ele se livrou de tudo rapidamente. Flexionou minhas pernas, afastou-as o mais que pode e começou a me sugar. Fazia movimentos circulares com língua sem chegar no meu clitóris, o que me deixava sem ar; eu segurava sua cabeça entre minhas pernas e puxava de leve insinuando que não parasse. Pedro então passou a lamber minhas entranhas e levar a boca para me engolir inteira, friccionava com força a língua dentro de mim, e eu contraia com intensidade. Depois me sugava, mordiscava e colocava seus dedos por dentro, tudo ao mesmo. Eu levava meu quadril pra cima e para baixo, a respiração ofegante estava delirando de tesão. Pedro merecia um pouco de mim também. Pedi que se virasse para que eu pudesse experimentar seu gosto. E ele me deu. Todo. Fizemos um 69 delicioso, seu falo cabia inteiro em minha boca e eu tinha sede dele. Lambia por dentro por fora , pelas curvas de sua virilha, por baixo de suas bolas firmes, acariciava com as mãos e de vez em quando deixava a saliva escorrer da boca. Pedro gemia. Transpirávamos tanto que escorregávamos de nossos próprios corpos. Havia um recamier no quarto. Pedro me carregou até ele. Estava praticamente em pé. Apoiei os braços no encosto e, de costas com uma perna em cada lado do sua profundidade estava pronta para que ele, Pedro, me tomasse por trás. Ele veio, beijou minhas costas, segurou meus seios, arrepiados, desceu com a ponta dos dedos meu abdomem, passou a mão por entre minhas pernas, abriu delicadamente minha fenda e colocou dois dedos, pressionou. Eu estava tão molhada, que Pedro arrastou com os dedos meu sumo e lubrificou o que logo seria seu. Segurou firme meu quadril, ajoelhou-se no assento do recamier e veio pra mim. Colocou seu membro teso , e foi empurrando pra dentro devagar, circulando o meu quadril com as suas mãos e dizendo baixinho... Gostosa.. Aquilo me deixava ainda mais excitada. Eu pedia para ele ir até o fim. Quando sentiu que não sobrou nenhum espaço que ainda não tivesse alcançado, Pedro começou a estocar. Eu gemia de prazer. Aquele homem me tomava inteira , completa e eu não queria que parasse nunca. Com meus dedos, me masturbava junto com as estocadas de Pedro. Ele gemia tão alto e me chamava de vadia, eu respondia sim, vadia , vadia, vadia .. quase sem ar. Pedro foi até o gozo, e me levou com ele. No chão, lado a lado, buscávamos recuperar o ar. O coração saltava pela boca, os olhos brilhavam como cristais, e os corpos...bem os corpos possivelmente se tocariam outra vez. Pedro me olhou, soprou ar quente de seus pulmões na minha pele, fechou os olhos e ficou ali, extasiado de prazer. Eu também fechei os meus olhos e quando acordei, no meu quarto, na minha cama, estava tentando encontrar em vão aquele homem, o seu cheiro, seu corpo.



sábado, 1 de maio de 2010

Sala de reunião

Rachel era uma mulher, excitante. Transpirava sensualidade. Morena, alta, magra de seios fartos, coxas torneadas e de expressão leve.
Quando sorria parecia que notas musicas se misturavam no ar que a cercava. Movimentos delicados, mãos de dedos longos, e os pés, ah os pés, um fetiche.
Certa vez,era cedo ainda da hora marcada para reunião de rotina. Rachel já estava na sala. Seu perfume indicava que sua presença, não seria meramente alguém a ocupar uma cadeira.Ela olhava pela janela, do alto do 16º andar do edifico. Parei na porta e fiquei admirando suas curvas.Minha cabeça já começou a imaginar mil situações. Mas ela me pressentiu e virou-se. Sorri meio sem graça, e a cumprimentei. Acho que não disfarcei minha expressão, pois ela olhou-me de cima abaixo, rapidamente, e seus olhos brilharam sem piscar, fixaram os meus. Minhas pernas estremeceram.
Rachel vestia uma camisa branca fina, os botões abotoados na altura exata dos seios, isso dava um toque provocativo natural. A saia cinza, acinturada, tinha uma fenda lateral que insinuava sua coxa. Então, só nós dois ali, parecia uma oportunidade única. Convidei-a para sentar enquanto os outros não chegavam. Ela acenou que sim, e antes que eu pudesse puxar a cadeira, se dirigiu para ponta da mesa. Puxou a cadeira, não a de cabeceira. A da ponta, de frente para a porta de entrada. Então, com os pés empurrou a cadeira em frente indicando que eu me sentasse ali. Numa fração de segundos duvidei do seu gesto. Rachel empurrou mais um pouquinho e sorriu. Senti que aquela reunião teria outro assunto em pauta.
Sentei e fiquei estático, sem palavras esperando que ela tomasse o comando.
Rachel mexeu nos cabelos, puxou todos os fios para um lado só e trançou , sem dizer uma só sílaba. Não conseguia tirar os olhos dela. Por baixo da mesa senti algo me tocar...

Eu vi o olhar daquele homem, perdido o que me dava mais sede ainda.
Tirei meu sapato e descalça, primeiro passei minha perna na dele. Então fui com a ponta dos pés subindo pela coxa, até alcançar o centro. Calças sociais são sempre facilitadoras de aproximação. Os olhos deles não piscavam e percebi que começou a suar.Encontrei seu membro completamente duro e acariciei. Tirei o outro sapato e coloquei os dois pés no seu membro. Prendi. Pressionei. Soltei um botão a mais da minha blusa, um convite para que ele saboreasse meu seios. Ele se remexeu na cadeira, e puxou um suspiro mais longo. Naquele momento eu já estava molhada e sabia que ele também estava explodindo ali. Me levantei, passei por trás dele, fui até a porta e a encostei. Voltei até ele e segurei sua cabeça entre os meus seios inclinando um pouco toquei seus lábios. Ele girou a cadeira e finalmente vi seu falo rasgando as calças e o olhar de quem não quer mais esperar nem um minuto. Puxou me pra si pelo cós da saia e num só movimento soltou todos os botões da blusa e me fez sentar em seu colo. Beijou minha boca como se pudesse entrar em mim pela garganta.
segurou meus cabelo com certa violência o que me arrepiou inteira. Em resposta , ajoelhei a sua frente e para tortura-lo passei a ponta da língua sobre a extensão de seu pau que latejava na minha mão. Olhei para seu rosto, era quase uma súplica de prazer.Minha boca o devorou, até o fim , e a língua roçava por dentro, meio a saliva morna seu falo que ali era todo meu. Suguei até que ele pediu que parasse para me tomar sua. Subiu minha saia, flexionou minha perna, para cima da mesa,segurando pela dobra do joelhos , afastou quase rasgando minha calcinha e eu, debruçada sobre a mesa sentia uma das suas mãos apertando meu seio.Eu estava completamente molhada, seu pau deslizou fácil em mim. e as estocadas eram fortes , como um animal eu só gemia , Ele me apertava com força, segurava pelos quadris e chamava de cadela.Eu respondia que sim. Que era cadela e que queria mais. Sussurrava entre um um gemido e outro que fosse fundo, que enterrasse todo tesão em mim.Também tinha meus fetiches. A janela enorme do 16º andar parecia um palco e quanto mais imagina o perigo mais tesão eu tinha. A mesa estava toda molhada, pelo meu corpo que transpirava junto com o dele.Então ele me deitou no chão, lambeu meu ventre, chupou meus seios, enfiou dedos em mim, me posicionou de quatro e cavalgou. Deliciosamente me cavalgou até gozar. Lambuzou meu corpo inteiro. Ele, foi se arrumar no toalete do corredor, e eu meu recompus ali mesmo , no toalete da sala de reunião. A mistura do meu perfume e do cheiro de sexo ficou no ar.
Em alguns instantes foram chegando os outros e por fim , nos encontramos novamente. Eu sentada na cadeira da ponta, em frente a porta e ele, em frente. nos olhando e desnudando em olhares...

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Prazer de Sobremesa...

Depois de tantos anos de estudo o que ela menos queria era ter que tomar parte nos negócios da família, desde pequena sempre soube o queria para sua vida. Seu sonho sempre foi fazer direito para um dia chegar a ser juíza.
Só que nada disto estava acontecendo, até conseguira entrar para faculdade de direito, e faltava pouco para concluí-la quando seu pai adoeceu, não podendo mais ficar a frente dos negócios e o seu único irmão encontrava-se fora do país numa viagem a trabalho, sua mãe sempre se preocupou só com a casa e a família não entendendo nada dos negócios.
Ou seja, só restava ela para assumir a rede de restaurantes da família. E o que mais a afligia era o fato de não entender nada sobre os negócios, como poderia agora ser responsável pela contabilidade do restaurante, verificar o cardápio, conferir datas de entrega de mercadorias, e atender a cientes e fornecedores.
Só havia uma solução para todos esses problemas, encontrar uma pessoa que realmente entendesse do negócio e que estivesse disposta a ajudá-la.
Depois de muito pensar ela resolveu ligar, para alguns amigos do seu pai e saber se algum deles poderia de alguma forma lhe ajudar, depois de muitas ligações ela finalmente conseguia ver uma luz o fim do túnel.
Um grande amigo de seu pai tinha um filho que era cheff em uma cidade próxima, e estaria na casa dos pais uma semana em casa por ocasião do aniversário da mãe, e ele poderia lhe ajudar em algumas coisas. Mas ainda faltava cerca de três dias para ele chegar, enquanto isso ela teria que se virar sozinha.
Para o primeiro dia ela se saiu muito bem com os fornecedores, discutiu preços e prazos de entrega e pagamento, rejeitou algumas ofertas que achou desnecessárias e adquiriu novos produtos que estavam em falta no restaurante.
No dia que o filho do amigo de seu pai ira chegar só o que faltava para ser resolvido era o novo cardápio, coisa que ela esperava que ele soubesse fazer muito bem, já que a profissão dele exigia isso.
Por telefone na noite anterior ela tinha marcado com ele às três horas no escritório do restaurante, e segundo o relógio de parede que ficava bem a sua frente só falta quinze minutos para ele chegar.
E pontualmente às três horas a recepcionista do restaurante veio avisá-la que havia um homem a sua procura e ela pediu que o fizesse entrar.
O que ela não espera era que ele fosse ser um homem tão bonito, alto, moreno do sol, musculoso e olhos cor de mel que transmitiam o mais puro desejo sexual.
A conversa inicial que tiveram foi rápida, ela mostrou-lhe o antigo cardápio e disse o que gostaria que fosse mudado e escutou as opiniões dele para um novo e mais moderno cardápio.
Durante a conversa ele também não pode deixa de notar que estava a sua frente à mulher, mas linda que já vira, olhos azuis, vastos cabelos castanhos, lábios tão carnudos e avermelhados que parecia cerejas suculentas e um corpo capaz de fazer qualquer homem suspirar de desejo.
Mas afinal ele não estava ali para isso, e sim a trabalho, decidiram então que na noite do dia seguinte eles se encontrariam na cozinha do restaurante, uma vez que ele estaria fechado e não haveria ninguém para incomodá-los, e experimentariam novos pratos que ela queria acrescentar no novo cardápio principalmente a parte de sobremesas.
Eles se despediram com um simples aperto de mão, mas a carga de energia que percorreu pelos seus corpos nesse pequeno gesto, fez com que ela estremecesse.
Só em casa ela lembrou era que tinha marcado com a empresa de dedetização para o mesmo dia, e a cozinha do restaurante, portanto não poderia ser utilizada
Chegando em sua casa naquela noite, ela resolve ligar para adiar para quem sabe um dia depois, quando ele atendeu ao telefone ela pode sentir toda a sensualidade de sua voz e aquilo mexera profundamente com ela, ao comunicar-lhe o adiamento do encontro ele disse ser impossível, uma vez que ele terá que resolver outras coisas e o único dia que terá disponível seria aquele, como ela não poderia perder a oportunidade de inovar o cardápio e nem de estar mais uma vez com ele, ela marcou para que eles preparassem os pratos na cozinha da casa dela, já que ela estaria só. E assim ficou combinado, às sete horas do dia seguinte ele iria até a casa dela, para juntos prepararem o novo cardápio.
No dia seguinte ela providenciou logo cedo para que todos os ingredientes que eles fossem precisar fossem levados o restaurante para sua casa.
Sua natureza suficientemente fatalista a obrigava a aceitar a atração sexual quando esta acontecia e não poderia negar o desejo explicito que sentia por aquele que para ela era ainda um desconhecido. Poderia, contudo decidir se valeria ou não a pena envolver-se com ele. Quanto a essa questão, ela ainda não havia resolvido nada, mesmo assim a pulsação acelerou um pouco além do normal quando a campainha da sua casa tocou na hora em que haviam marcado.
Ele vestia quase a mesma roupa do dia anterior: jeans e camiseta, que revelavam sutilmente o corpo musculoso. Ao passar por ela ele a cumprimentou com um suave beijo no rosto, que fez com que ela prendesse a respiração, e o olhar que ele enviou para o decote da blusa dela deixou claro que ele também não estava imune da atração existente entre eles.
A cozinha que já era pequena pareceu diminuir devido à presença máscula dele, ele começou preparando um pavê de abacaxi, ela encontrava-se no lado oposto ao dele na mesa, ele precisou que ela pegasse o mel que estava no armário e para isso ela teria que passar entre ele e o balcão, e ela antecipou mentalmente que não seria uma tarefa fácil de realizar.
Ao passar por ele o roçar dos corpos provocou em ambos sensações inebriantes, ela pegou o pote de mel e colocou sobre a mesa e teve que fazer o mesmo percurso de volta, mas ele impediu-a, segurou-a pela cintura e aproximou-se um pouco mais, e com a boca muito próxima da dela confessou o seu interesse por ela e antes que ela pudesse responder qualquer coisa, ele tirou o pano de prato das mãos dela, jogou ao redor do pescoço e a puxou, fazendo com que o corpo dela colasse no dele e a beijou com vigor e exigência.
Envolvida pelo gesto fogoso, ela suspirou e entregou-se à sensação inebriante. Sem que ela esperasse ele girou o corpo fazendo com que ela ficasse apoiada na mesa, e passou a beijá-la nos lóbulos da orelha, no pescoço provocando arrepios de prazer, enquanto que suas mãos percorriam toda a extensão do corpo dela.
Ele inspirou profundamente por sobre a camisa entre os seios, sorvendo a agradável fragrância do sabonete que ela usava. E quando se afastou notou que ela estava tão sôfrega quanto ele, de súbito ele se viu invadido por uma atração tão forte que lhe pareceu mais uma necessidade que desejo.
Ele viu o próprio desejo refletido nos olhos dela, ele novamente a beijou, como se aquele fosse o ultimo beijo, ela lambeu mordiscou-lhe a orelha e sugou-lhe os lábios enquanto ele tentava desnudar-lhe os seios.
Após arrancar-lhe a camiseta, ele em fim conseguiu através do tato desvencilhar-se do sutiã. Então, começou a beijar-lhe a pele alva passando pelo vale sensual, até chegar aos lindos mamilos rosados.
Mas isso não lhe pareceu suficiente, ele a queria por inteiro, deslizou a mão sob a saia. Ela agarrou as laterais da mesa e ergueu os quadris para que ele pudesse tirar-lhe a calcinha.
Tomado por um desejo alucinante, ele empurrou todos os ingredientes que estavam sob a mesa, liberando a superfície, num gesto rápido levantou-a e sentou na beirada da mesa.
Ela o agarrou pelos ombros para que pudesse beijá-lo outra vez a urgência de ambos era explicita, o desejo ardente através do beijo e a necessidade que ela expressava pareciam acrescentar mais lenha as chamas da paixão que ardia no interior dele.
Depois de erguer a barra da saia para melhor acariciá-la, ele resolveu desnudá-la para finalmente deleitar-se com o corpo feminino. retirou as próprias roupas e depois deitou-a com cuidado sobre a mesa.
Além do clima sensual eles estavam rodeados pelos ingredientes das sobremesas que tencionava prepara, no chão havia frutas, geléia e o pote de mel. Inspirado por uma fantasia, ele baixou-se para recolher o mel, inclinou-o sobre ela e desenhou uma linha dourada do seio direito ao esquerdo, despejou também sobre o ventre fazendo do umbigo uma pequena piscina.
Ele observava o trajeto do mel com absoluto fascínio, tudo lhe parecia exótico demais. Quando se deteve logo acima do triangulo da sexualidade ela moveu os quadris.
Ótimo ele pensou, queria leva-la ao limite da excitação, ou para além do limite, no ponto exato em que ele se encontrava.
De volta aos seios, ele lambeu a trilha de mel lambuzando-se com o liquido adocicado, em seguida com os lábios cheios de mel beijou-a cobrindo-a de doçura.
Ele então continuou a seguir a trilha do mel e à medida que avançava o corpo dela passou a tremer e os suspiros sumiram dando lugar à respiração ofegante.
Quando ele concentrou-se na região entre as pernas notou que ela agarrava-se as bordas da mesa. Ela, porém não ousou fechar os olhos. Ele pegou mais uma vez o pote de mel e despejou algumas gotas na parte mais sensível de sua feminilidade. Ela gemeu de prazer. Estava molhada doce e pronta. A essência feminina misturava-se ao mel, no minuto em que ele a tocou, ela gritou, sentiu que os tremores já haviam começado. Embora desejasse prolongar ao máximo aquele momento tão erótico, percebeu que ela encontrava-se muito próxima ao clímax e ele também não agüentaria segurar por mais tempo.
Ele limpou o mel com carinho até que ela arqueou os quadris e exigiu mais, ele então lambeu aquela essência doce e a sugou ávido de desejo. A respiração de ambos aumentou de forma considerável, liberando a tensão que a excitação criava. Então quando nenhum dos dois mais agüentava, ele a penetrou de forma gentil e carinhosa.
Ela soltou um grito de satisfação ao ser engolida pelo clímax. O torso ergueu-se, como se tivesse sendo puxada por uma corda, como se ela quisesse liberar-se da própria pele ele a admirava mais uma vez fascinado.
Ele beijou as curvas do corpo dela, deixando traços de mel pela pele. Quando atingiu os lábios, ela abraçou com as pernas e, colada a ele, ergueu-se para sentar na beirada da mesa.
Para a satisfação dele, ela ainda estava quente e úmida, ele agarrou-a pelos quadris a fim de fazer mais pressão. Afoita ela cravou as unhas nas costas dele, em nenhum momento deixaram de se beijar. Enquanto ele incrementava o ritmo que a penetrava.
Ela era deliciosa. Parecia ter sido feita sob medida para ele, ambos moviam-se em total harmonia, beijavam-se com ardor e os resquícios de mel selava a união.
De repente ela moveu a cabeça para trás por alguns instantes ele imaginou que ela houvesse desmaiado, por que a privara de oxigênio, mas quando ela estremeceu tudo ficou claro.
O corpo curvilíneo colou-se ao dele no momento em que ela gritou de prazer. Ele tentou sustentar o êxtase, enquanto sentia-se incendiar dentro dela, quando não foi mais possível suportar, o fogo explodiu em faíscas fazendo ele estremecer para liberar as tensões.
No final ele percebeu que suas pernas tremiam apoiou-se à mesa para não cair e pousou a cabeça no ombro dela beijando a pele fina do pescoço, de súbito ele sentiu uma necessidade enorme de prolongar aquele momento, então a tomou no braço enquanto ela lhe indicava o caminho do banheiro, onde mais uma vez deram vez a todo desejo que sentiam.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

O real prazer


Todas as noites naquela casa a mistura de cheiros era comum, bebidas, suor, perfumes, cigarros...
Homens e mulheres, se encontravam, pelo puro prazer do sexo, libertino, sem compromisso, muitos se tinham e se sentiam, mas poucos se amavam.
Vários homens frequentavam diariamente aquela casa, na busca única do prazer carnal e muitas mulheres estavam ali para isso, eram pagas para satisfazer as vontades daqueles homens, ganhavam o sustento daquela forma, onde a principal mercadoria eram os seus corpos, deitavam-se com homens, que na maioria das vezes, não procuravam saber nem os seus nomes, o prazer delas era o que menos importava e muitas vezes as agrediam e as humilhavam sem que elas pudessem se defender de forma alguma.
Muitas delas gostavam da vida que levavam e gostavam mais ainda do que aquela vida podia lhe proporcionar, pois em noites de grande movimento, chegavam a faturar quantias exorbitantes, coisa que em meses de trabalho comum não ganhariam nem um terço do que conseguiam faturar naquela casa.
Mas no meio dessas mulheres, tinha uma, que não ligava para luxo ou mordomia, o seu intuito em trabalhar naquela casa era descobrir todos os prazeres que o corpo poderia lhe proporcionar, ela queria descobrir o real prazer nos braços de um homem seja ele quem fosse, por isso estava ali frequentemente.
Na busca do verdadeiro prazer carnal, ela vivia ali a dormir com todo tipo de homem, de todas as raças, cores, religiões, com ou sem posição social, o que interessava para ela, era que eles pudessem levá-la a descoberta do prazer sem limites.
Todas as noites não tinha número limites de homens, para quem ela se entregava, mas nenhum deles estavam interessados em proporcionar-lhe qualquer prazer que fosse, o que eles queriam era usufruir do que tinham pago.
Sempre que entrava no quarto com um homem diferente, ela tinha a esperança de que com aquele seria diferente, que ele seria carinhosos e atencioso, mas era frequente as vezes que ela se decepcionava.
As vezes aparecia um ou outro que era gentil, mas nem esses se preocupavam se no final tinha sido prazeroso para, quando não se levantavam e iam embora viravam para o outro lado e dormiam.
Naquela casa beijo na boca era proibido, pois era visto como um gesto mais intimo até mesmo que a penetração e as mulheres daquele lugar acreditavam que sem beijo, elas não corriam o risco de se apaixonar pelos clientes, que eram na grande maioria homens casados, que só estavam ali pelo ato sexual e não pelo que representava esse ato.
Certa noite, em que a casa não estava com muito movimento, entra um homem aparentando ter 35 anos, moreno, olhos esverdeados, com um corpo de chamar atenção onde quer que passe, bem vestido, e com uma boca que toda mulher deseja beijar.
Como o movimento estava fraco, eram poucas as mulheres que estavam acompanhadas, e ela que era uma das mais bonitas da casa por coincidência ou ironia do destino também estava só.
Mas ele parecia não estar interessado nesse tipo de diversão, pois sem prestar atenção em nenhuma das garotas que dele se aproximava e se oferecia, dirige-se ao bar onde fica por horas apenas a admirá-la.
Já amanhecia e mais uma noite de prazer, libertino, carnal, e sem compromisso chega ao fim, ela sai daquela casa e volta para o seu mundo de garota de família, vai para casa onde mora só com a mãe, chegando em casa toma um banho para de certa forma livrar-se de toda a sujeira que trazia daquela casa, come e dorme um pouco para começar mais um dia de trabalho limpo e honesto.
Durante o expediente da tarde ela trabalha em uma empresa de venda de apólices, e é vista por seus colegas de trabalho como boa moça que trabalha para ajudar nas despesas de casa, e que a noite trabalha como babysiter para conseguir um pouco mais de dinheiro, ninguém conhecia a sua verdadeira vida de mulher noturna.
Só que aquele dia em especial, quando chegou para trabalhar, seus colegas de trabalho lhe avisam, que o novo supervisor espera por ela em sua sala.
Ansiosa para apresentar-se ao novo chefe, vai direto, a sala que ele a espera e para sua surpresa, quem a espera não é um homem estranho e sim o enigmático homem que passou horas no bar da casa noturna em que ela trabalha secretamente.
Ela tenta sair da sala sem ser notada, uma vez que ele estava de costas para a porta, mas ele sente a sua presença e vira-se antes que ela possa sair sem ser vista, ele lhe dirige um sorriso irônico que lhe dizia claramente que já a conhecia e sabia de onde.
A tensão toma de conta daquela sala e dos dois, ela por saber que ele a havia reconhecido e que revelaria a todos o seu segredo podendo assim até despedi-la, depois de expor a sua história, e ele por estar hipnotizado pela beleza daquela mulher que havia tirado o seu sono na noite anterior desde o momento que a vira naquela casa e que por mais que tentasse não iria resistir aos encantos dela. Mas o que estaria ela fazendo ali?
Tentam disfarçar o desconforto daquela situação, se cumprimentam como dois estranhos que se vêem pela primeira vez.
Ela si apressada daquela sala, sentindo lágrimas nos olhos e desesperada com a sensação de que o mundo acabara de cair sobre sua cabeça.
Sai da empresa como se estivesse cega, sem ver nada ou ninguém a sua frente, e sai pela rua sem saber que direção tomar ou para onde queria ir, com um turbilhão de pensamentos a povoar sua mente, depois de muitos minutos caminhando sem destino ela sente que está sendo seguida. Pensando ser um assaltante ela apressa o passo e chega até a correr, mais não vai muito longe, sente quando um braço forte lhe puxa e a coloca em um carro, quando vira-se para identificar o agressor, ela depara-se novamente com o mesmo sorriso irônico daquele homem misterioso da casa noturna que a parti daquele dia se tornara o seu superior na empresa de apólices.
Durante todo o percurso ele não trocam uma palavra, e ela nem se que imagina para onde ele esta a levando.
De repente ele para em frente a uma casa, para ela estranha mas para ele é uma casa bastante familiar pois ele a faz descer do carro e com a mão em seu braço a leva para o interior da casa isso tudo com o mesmo silêncio mórbido da viagem.
Ela logo nota que na casa não se encontra ninguém além dos dois, ela não consegue pensar direito no que esta acontecendo, milhares de pensamentos vão e voltam e além do mais a atração que ela sente por aquele homem é tão forte quanto o medo que está sentindo.
Sem que ela note ele fecha a porta da casa e guarda a chave no bolso da calça e aproxima-se dela lentamente sem que ela note a sua aproximação, ele se põe atrás dela e quando ela se vira dá de encontro com ele, que instintivamente a abraça forte impedindo que ela fuja do contato entre os corpos.
Tremula ela limita-se a fitá-lo, estava com medo mas o contato daquele corpo contra o seu a excitava.
Ele inclinou-se devagar, e seus lábios tocaram os dela num beijo suave, enquanto suas mãos desciam lentamente até o seio macio por sob a blusa.
Num lampejo de lucidez, ela toma consciência do que se passa e começa a se debater tentando livrar-se daqueles braços.
No entanto, o corpo forte comprimiu-se ainda mais contra o dela apertando-a de encontro a parede. Incapaz de se mover, ela percebe que seu corpo já não queria mais resistir e sim entregar-se ao desejo tão evidente entre eles.
Quando seus lábios se encontram novamente e a língua dele penetra-lhe a boca ela ergue os braços enlaçando-o pelo pescoço.
Agora algo incontrolável a impelia para ele, fazendo com que todo o seu ser sentisse, não só desejo, mas a necessidade do contato daquele corpo musculoso e viril que a apertava com seu peso contra a parede e a embriagava com seu cheiro másculo.
Percorrendo-lhe o corpo com as mãos ele fez com que o coração dela batesse cada vez mais forte. Ele apertou ainda mas o corpo contra o dela e tornou a inclinar a cabeça, no instante seguinte, sua boca ardente descia sobra a dela, num beijo firme e devastador.
O corpo delicado dela estremeceu dos pés a cabeça, num impulso irresistível de corresponder aquele beijo.
A excitação dele era visível por sob a calça, ele desliza as mãos fortes pelo seu corpo, ora detendo-se em seus mamilos enrijecidos de prazer, ora insinuando-se por debaixo da saia e tocando-lhe as coxas macias e o púbis coberto de pelos negros.
Alucinada de desejo ela não consegue mais resistir e abraça-se ao corpo musculoso dele, experimentando uma vontade louca de sentir o contato daquela pele contra a sua e o calor daquele corpo colado a seu.
Erguendo-a nos braços ele a leva ao quarto e a deposita com cuidado sobre a cama.
Entre beijos e caricias ele tira-lhe a roupa e passa a admirá-la beijando-a por todo o corpo e depois de se despir com rapidez, deita-se sobre ela abraçando-a com força.
Nada mais importava agora, tudo o que ela sabia era que precisava daquele homem que estava ao seu lado. Ela pressiona o seu corpo contra o dele numa posição insinuante, ela sabia que aquilo era uma loucura, mais parecia que aquele homem havia lido os seus pensamentos e estava lhe dando todo o prazer que ela tanto procurava.
Beijando-o com paixão a língua miúda deslizando pelos lábios carnudos dele, penetrando-lhe a boca ávida de desejo.
Ele reage de imediato, correspondendo com a mesma intensidade, a acaricia em cada parte sensível do corpo dela, com erotismo, excitando-a até que ela gemesse de prazer.
Libertando-se completamente das inibições ela passa a explorá-lo também, correndo os dedos e os lábios pelo corpo másculo, fazendo-o suspirar.
Sem ela esperar ele rola o corpo e se põe sobre ela e começa a acaricia-lhe a curva dos seios, dos quadris, das pernas...
Ele beija-lhe a pele sensível das coxas e com as pontas dos dedos, começou a traçar largos círculos sobre o ventre macio, parando para brincar com os pelos negros logo abaixo do ventre.
Ela quase perde a respiração quando ele espalma a mão sobre o seu púbis, antes de alcançar-lhe o centro da feminilidade com caricias intimas alucinantes.
O toque intimo, desperta-lhe sensações inebriantes, era como se todos os terminais nervosos do seu corpo estivesse em brasa.
Antes de se recuperar daquelas sensações maravilhosas ele volta a beijar-lhe os seios e depois passa a acaricia-la com a língua entre as coxas. O prazer explodiu intenso como uma chuva de estrelas.
Voltando ao mundo real, ela sente a necessidade de proporcionar a ele um prazer tão intenso quanto o que ela sentiu, e passa a beijar-lhe o peito, nos quadris, nas coxas e quando finalmente apossou-se do membro rijo com a boca, na caricia mais intima de todas, ele experimentou uma sensação que era muito mais forte que a paixão e muito mais duradoura que o desejo.
Incapaz de controlar-se por mais um segundo, a puxou e a fez sentar-se em seu sexo intumescido, ela ficou imóvel por um instante sentindo a penetração e logo após começou a mover-se devagar e ritmicamente e depois cada vez mais rápido.
Os movimentos daquele corpo musculoso, quente e vivo, explodindo de desejo, era mais excitante do que qualquer outra coisa que ela pudesse ter sonhado.
Seus corpos fundiram-se num só, e a paixão fluiu solta, devastadora. Atingiram o orgasmo envoltos por uma nuvem de encantamento que os transportou ao paraíso.
Pouco a pouco retornaram a realidade, ela estava deitada ao lado dele, seus cabelos espalhados pelo travesseiro, acariciando o peito másculo coberto de pelos sedosos, sentia-se maravilhosamente bem, e finalmente poderia gritar ao mundo que depois de muito procurar, tinha descoberto o real prazer, nos braços daquele homem que a partir daquele momento era seu.