domingo, 25 de abril de 2010

Angela

Angela e seus segredos. Uma personalidade cercada de outras tantas.
Mas aqui ressalta a felina. Aquela que se entrega e seduz como um laço apertado.
Bonito e forte. Que quando se solta, mostra o que há dentro do presente que guarda. Um lenço dourado é seu parceiro. Sempre está com ela em seus momentos mais intensos. Angela tem a pele clara, é esguia. Dona de uma flexibilidade incrível. Seus sonhos são sempre eróticos e isso faz dela uma mulher que sempre quer, e quer com uma fome de poucas. Outro dia ela se mostrou numa performance.
Dançava solta sob a luz indireta de um abajur que tinha na sala. Passeava com uma taça de vinho na mão, saída do banho, vestia um roupão branco de seda preso por apenas por um cinto, já um pouco afrouxado.
Os cabelos de um tom castanho claro, quase loiro, levemente ondulados na altura dos ombros, deixavam escorrer o peso da água que não suportam e, isso molhava o roupão branco de seda, transparecendo um pouco de seus seios. Pequenos seios,de aréola claras rosadas, mostravam os bicos já duros pela temperatura fria da água que caiam por cima deles. Angela parecia que sabia que alguém a espiava a espreita de outra janela.
A música não estava alta a ponto de ser chamar atenção, mas o suficiente para que de longe pudesse ao fundo ser ouvida e acompanhado o ritmo a medida que a melodia corria pelas caixas de som. Angela sempre gostou de dançar. O vinho sacudia de leve na taça enquanto ela balançava o corpo enfrente a tv desligada. Sob o braço do sofá estava o lenço dourado. Será que nada mais debaixo daquele roupão branco cobria sua pele? Enquanto ela se movimentava ao som da musica e, circulava os ombros alternadamente, ia deixando que o roupão escorregasse cada vez um pouquinho mais. Dava pra imaginar o sorriso preso em seus lábios. Aquele de quem está querendo provocar os instintos de alguém e libertar os seus numa troca de carinhos que intencionam ser muito íntimos.
De repente, Angela se posiciona de costas para a janela, aquela luz do abajur desenha a sua silhueta na parede e ainda rebolando os quadris, bem devagarinho o roupão desliza até o chão exibindo todo o corpo que continua no ritmo da musica, sem parar. Cruza os braços para trás, com a taça de vinho nas mãos, no meio das costas, ginga descendo a taça em movimento contrário aos do quadris direita, esquerda, até parar entre as nádegas. Caminha até o sofá, apanha o lenço dourado e o enrosca no pescoço de modo que ele termine exatamente onde está a taça. Então seus movimentos vão ficando mais marcados, e Angela começa a se excitar. Ela gira em volta do sofá como se fosse uma gata no cio, se esfregando pelas costas e braços, entre pernas e peito. O lenço agora passa a lhe envolver os seios correndo os fios e arrepiando os bicos, lenço que Angela coloca entre suas coxas e faz dele uma rédia. É visível que o tesão já a dominou, e que a vontade de ser penetrada a consome. Ela passa a mão pelo próprio corpo sem disciplina nenhuma, como se quisesse arrancar aquele fogo de dentro dela. Imaginando que um alguém, forte, braços pernas, boca, e com um membro duro pudesse chegar a qualquer momento, ela se deita no sofá, apoia uma das pernas no encosto e outra quase fora das almofadas, alcança a ponta do pés no chão. Ela está ali, pronta pra ser sugada, completamente tomada de tesão, e sozinha. O lenço dourado assiste tudo jogado no chão pouco além do braço do sofá. A taça que havia deixado na mesinha de apoio, ainda tinha pouco mais de um terço de vinho, que ela derramou sob seu ventre deixando que penetrasse junto com seus dedos dentro de sua gruta. Elevava os quadris e com dois dedos dentro de si, gemia e rebolava. Sugou e lambeu os dedos com um prazer, que se eles fossem fosse um pau , provavelmente teria gozado naquele momento. Repetiu uma três vezes ou mais até, cada vez rebolando com mais intensidade e , algumas vezes inverteu a posição ficando de quatro apoiado as pernas nas almofadas de assento e os braços no encosto do sofá. Arrebitava a bundinha como se ordenasse que algo lhe preenchesse completamente. Finalmente apanhou o brinquedinho. E para delírio enfiou aquele que ela tanto queria, inteiro dentro de si. Assim freneticamente punha e tirava, de vez em quando batia com a cabeça do pau de silicone, como se chicoteasse seu grelinho e isso arrancava gemidos elevados dela. Angela não queria pouco. Deixou aquele pau molhado, lambuzado. A musica ainda tocava,e o que sobrou na taça ela virou de um gole só na boca. Pegou o lenço dourado do chão, jogou sobre os ombros, sentou-se alinhada, cruzou as pernas , olhou pela janela e sorriu. A luz do abajur se apagou.

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